O campo está na essência de nossa nação e se mistura com a história de muitas famílias, que até hoje carregam traços culturais, tradições e costumes. Atualmente o Agro está em alta em todos os sentidos, seja na mídia, na economia ou em discussões entre pessoas que criticam alguns pontos e outras que fazem o possível para defender. Mas afinal, o que torna este setor tão forte em nosso país?
A resposta é muito simples, pessoas. A muito tempo o conceito de Capital Social é discutido por pensadores e cientistas que buscam formas de racionalizar o papel dos indivíduos em determinada instituição. O consenso geral é de que este é o mais importante para que uma organização seja bem sucedida.
No Agro não é diferente. Todos os recordes de produção em grandes propriedades, a evolução da segurança alimentar em produções familiares e as tecnologias produzidas por universidades, agritechs e grandes multinacionais só são possíveis por batalhadoras e batalhadores, extremamente engajados, que fazem acontecer. São pessoas que muitas das vezes começam a trabalhar antes do nascer do sol e param tarde da noite. Que moram em lugares afastados e longe de suas famílias. Algumas que passam noites em claro tentando solucionar algum problema ou concluir algum raciocínio. Mas que fazem o que amam, e acima de tudo fazem bem feito. Trabalhando no campo e também na cidade, são quem enchem os portos trazendo recurso para nosso país e alimentam nosso povo, direta ou indiretamente.
O foco sempre deve ser nas pessoas envolvidas no processo, o que é a forma mais eficiente de trazer sucesso e prosperidade para uma instituição ou organização.
Escrito por: William Santiago de Mendonça, assessor de projetos Semear Consultoria.